quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

um salto para o futuro educar para crescer: DIA DO ÍNDIO E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

um salto para o futuro educar para crescer: DIA DO ÍNDIO E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

DIA DO ÍNDIO E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA


DIA DO ÍNDIO E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SOLANGE OLIVEIRA SANTOS                                        2º ANO                    

LUCAS DO RIO VERDE/MT

MAIO/2016
 

INTRODUÇÃO

 

Todos sabemos da importância que os índios tem na formação da sociedade brasileira. Trabalhar com o Dia do Índio é uma forma de resgatar a nossa história. De acordo com o PCN, é fundamental que o aluno valorize e conheça a história brasileira, os aspectos socioculturais de outros povos e nações, trabalhando assim as diferenças culturais, sociais, etnia e de crenças. O que irá oportunizar e auxiliar na construção de sua identidade e cidadania, podendo aprender e entender o outro, a socializar-se, construir seus valores e preservar o Meio ambiente.

Desta forma, faz-se necessário fazer um menção ao dia do índio 19 de  abril e trabalhar com os alunos a importância desse grupo e sua história de forma construtiva.

 

JUSTIFICATIVA

 

Foi pensado este projeto para se trabalhar de forma pratica, possibilitando ao aluno o vivenciar este dia não só pela menção de forma teórica, podendo através do uso das novas tecnologias  conhecer e dialogar com um membro que será homenageado neste dia tão importante. Mostrando aos pequenos o valor indígena, de forma divertida, contextualizada e com significado buscando um melhor aprendizado do aluno. Traçando de forma construtivista, a aprendizagem significativa caracterizada pela interação entre o novo conhecimento e o conhecimento prévio.

 

OBJETIVO GERAL

Criar um ambiente de aproximação entre o aluno e o índio,  através das novas tecnologias não deixando de trabalhar os conteúdos necessários a aprendizagem, passando-lhes os valores e costumes deste grupo. Para que os mesmos possam conhecer e valorizar a pluralidade sociocultural brasileira.

 

 

Objetivos Específicos

·         Conhecer um pouco da história dos índios;

·         Refletir e valorizar a pluralidade cultural que existe no Brasil.

·         Conhecer, analisar e debater os hábitos e costumes dos indígenas;

·         Estimular a comemoração do dia do índio;

·         Aprender a respeitar o índio dentro de sua pluralidade social e cultural;

·         Falar  da Lei;

·         Utilizar dos meios de comunicação para conhecer os hábitos indígenas;

·         Aproximar os alunos dos índios através do uso das novas tecnologias em sala de aula;

·         A partir do tema, desenvolver atividades nas diversas áreas de estudo.

 

 
CONTEÚDOS CURRICULARES

Matemática: Sistema de Medidas de Tempo: Calendário;

Português: Pesquisas; Rodas de conversas; Produção Textual (texto informativo, bilhete e relato pessoal);

História: Data comemorativa dia do índio; Pluralidade sociocultural; Meios de Comunicação;

Filosofia: Trabalho em família;

Ciências: Alimentação e animais.

Geografia: Paisagens naturais; Moradia;

Artes: Esculturas; Pinturas; Desenhos; Artesanato.

 

METODOLOGIA

 

Todos sabemos da importância que os índios tem na formação da sociedade brasileira. Trabalhar com o Dia do Índio é uma forma de resgatar a nossa história. De acordo com o PCN, é fundamental que o aluno valorize e conheça a história brasileira, os aspectos socioculturais de outros povos e nações, trabalhando assim as diferenças culturais, sociais, etnia e de crenças, podendo refletir e posicionar quanto essa diversidade. Sendo uma oportunidade e auxílio na construção de sua identidade e cidadania, podendo aprender e entender o outro, a socializar-se, construir seus valores e preservar o Meio ambiente.

Desta forma, faz-se necessário fazer um menção ao dia do índio 19 de  abril e trabalhar com os alunos a importância desse grupo e sua história de forma construtiva.

Os alunos do ensino fundamental inicial do 2º ano,  durante a aula de História e Geografia do dia 14 /04 quinta-feira, os alunos estavam vendo no livro as crianças do Brasil, se depararam com a foto de um índio: Sérgio.                                        

 Então o aluno, “J” perguntou: --Professora, índio estuda? Sugeri que na sexta-feira, iríamos trabalhar melhor o tema: índio. No dia 15/04 foi feito a Roda de Conversa, para verificar o conhecimento prévio dos alunos sobre o índio. L e A falaram  da roupa, M do cocar e J falou dos colares. Então perguntei o que queriam saber sobre o índio, fazendo assim a sondagem.

A aula estava muito produtiva, fomos listando as perguntas: Índio estuda? Índio mora em casa? Como vivem os índios? O que eles comem? Como fazem sua comida? Como tomam banho? Como fazem o artesanato? Como constroem suas casas? Como os índios se divertem? Assim, o próximo passo seria uma expedição investigativa.

Desta forma, os alunos teriam o contato inicial com um índio através do uso das novas tecnologias. Sendo assim, a professora conseguiu o contato de um índio/professor: “T” em Nova Ubiratã e foi feito  o contato no fim de semana. Na segunda-feira (18/04) apresentei aos alunos no Datashow em power point, as fotos e respostas das perguntas feitas pelos alunos. Os alunos começaram a conhecer como vivem os índios e os seus costumes.

No dia 19/04, os alunos tiveram a oportunidade de produzirem o vídeo no celular da professora desejando um Feliz dia do índio, ao Índio e Professor: “T” e à todos da aldeia. O qual foi enviado por Whatsapp.

Por meio de leituras e análise de textos, os alunos começaram a  ampliar o repertório sobre o tema  em estudo: Dia do índio.

 

Então,  no dia 29/04 assistimos o filme: Pajerama. Realizamos a segunda roda de conversa, pontuando como viviam os índios do filme. E com o crescimento da cidade os índios começaram a perder seu espaço, como relata o vídeo, por isso agora os índios tem as reservas índigenas, como a de “T” e a lei para protegê-los.

Para melhor organizar e sistematizar o conhecimento sobre o  estudo, foi proposto aos alunos que fizessem uma pesquisa com a família de acordo com cada tema: lenda, culinária, instrumentos de trabalho, artesanato, arte, moradia, Índio no Brasil, Índio no MT, Índio Atual e outros para apresentação dia 02/05. Os pais receberam o segundo bilhete, via agenda com todas as orientações do projeto, já que no primeiro bilhete receberam o objetivo do projeto e a autorização para que as crianças participassem do mesmo.

 

Com isso, foi oportunizado aos alunos e a família um trabalho em equipe, proporcionando a família uma interação do conteúdo e a participação família no contexto escolar.

Os alunos utilizaram da oralidade apresentando o trabalho para a turma, foi finalizada as apresentações na terça-feira dia 03/05.

 

Como os alunos foram despertados para a pesquisa e já estavam utilizando com autonomia  a leitura e escrita. De posse de todo conhecimento adquirido, foi feito o texto coletivo: conhecendo os índios, sendo está uma produção coletiva.  

 

A professora utilizou do tema para que os alunos  trabalhassem com a argila fazendo cerâmica, durante a aula de artes para presentear as mães no dia 06/05.

Na aula do dia 09/05, os alunos escreveram um bilhete agradecendo “T”, por todas as informações, e juntaram ao bilhete quatro vasos de argila confeccionados por eles. Os quais serão enviados via correio.

 

 

No dia 11 de maio, de posse dos novos conhecimentos e com mais domínio da leitura e escrita os alunos  escreveram  um bilhete agradecendo a sua família pelo trabalho em família. E foi montado  um mural com os cartazes,  justificativa,   objetivo e as fotos do projeto para que a comunidade escolar tivessem conhecimento do mesmo.

·         Veja o que falta no bilhete abaixo e complete:

 

 

·         Agora que você já aprendeu, como escrever um bilhete. Faça um bilhete agradecendo a sua família pelo trabalho...

 

O projeto foi desenvolvido de forma interdisciplinar e lúdica, a partir de uma data comemorativa e do levantamento das hipóteses. O tema foi aproveitado para realizar o conteúdo de artes, focando no artesanato: vasos de argila, para presentear as mães.

Durante o projeto foi focado alguns valores e ações:

·         o diálogo, na pergunta exploratória, expedição e durante as apresentações.

·         a investigação, pelo fato das crianças quererem saber mais sobre os índios.

·         a cooperação dos pais, sendo os principais colaboradores na pesquisa para montagem dos cartazes e apresentação das crianças.

Foi possível, explorar a pesquisa, oralidade, leitura e escrita, onde os alunos puderam adquirir mais informações, sendo os alunos agentes de sua pesquisa, juntamente com sua família. Compartilhando em sala de aula a sua aprendizagem. Com isso iremos envolvê-los no processo ensino-aprendizagem, com vivências. A turma é composta por vinte e cinco alunos, sendo um especial TDHA, contudo não houve problema em se trabalhar o projeto, pois o aluno é alfabetizado e tem uma boa participação nas aulas. O referido aluno, não teve dificuldade em apresentar o trabalho e participou de todas as aulas.

 

AVALIAÇÃO

 

 

O referido projeto despertou nos alunos o senso da pesquisa, o dialogar, o ouvir e ver, sendo que houve o envolvimento tanto dos alunos e da família. As atividades foram variadas, pois mesmo com a distância da aldeia - 380 km, os alunos conseguiram ter essa distância diminuída com o uso das novas tecnologias: celular, internet, computador, rede social, pan drive e data show, durante as aulas pois assistiram vídeo, ouviram e dialogaram com o índio: “T”. Utilizamos dos diversos recursos para buscar promover o desenvolvimento intelectual, social e cultural dos educandos. Os alunos foram avaliados, durante o desenvolvimento do projeto através do interesse pelas atividades propostas, pela participação nas rodas de conversa,  construções coletivas e desenvolvimento das atividades, onde observou uma melhora na leitura e escrita, havendo grande melhora na oralidade. A avaliação foi processual mediante o desenvolvimento do Projeto, observando a participação, durante as atividades propostas constatando a Eficácia do Trabalho.

 

 

REFERÊNCIAS

 

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes currículares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. [Brasília]: [s.l], 2003. 151p.

RAFFA, Ivete. Comemorando e Aprendendo. Giracor. São Paulo, 2008

_________. Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e indígena. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 04 de abril de 2016.

_________. Lei. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>.>. Acesso em: 04 de abril de 2016.

http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_indio.htm



 

 

ANEXO

1.     CONVERSA PELO WHATSAP

2.      FOTOS

3.     ATIVIDADES:

ESCOLA MUNICIPAL MENINO DEUS                     TERÇA-FEIRA                     17/05/2016

PAUTA:

INGLÊS – PROFESSORA C

LÍNGUA PORTUGUESA: REVISÃO – BILHETES;

ORTOGRAFIA: NH;

LANCHE

TAREFA  PARA CASA

ARTE: COLAGEM

REVISÃO: BILHETES - AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE ESCREVER UM BILHETE.  RECORTE E ORGANIZE O BILHETE EM SEU CADERNO.

 

TAREFA  PARA CASA – REVISÃO: BILHETES

 

4.     AUTOAVALIAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL MENINO DEUS

SOLANGE OLIVEIRA SANTOS                                                                          2º ANO /2016   

PROJETO DIA DO ÍNDIO E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

    AUTOAVALIAÇÃO GESTOR:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

AUTOAVALIAÇÃO COORDENADORA:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Lucas do Rio Verde, 11 de maio de 2016.

LEITURA EM QUALQUER LUGAR


LEITURA EM QUALQUER LUGAR

SOLANGE OLIVEIRA SANTOS

Lucas do Rio Verde - MT

2017 / 2018

 

TEMA: Contação de histórias.

JUSTIFICATIVA: este projeto visa familiarizar a criança e pré-adolescentes com os livros, pois contar histórias é o primeiro passo para a conquista de um novo leitor. A leitura permite a criança e pré-adolescentes, viajar no mundo de encanto cheio de surpresas, além de propiciar aos alunos bons momentos e novos conhecimentos. É importante ensina-las a apreciar, ouvir e cuidar dos livros.

 

PROBLEMATIZAÇÃO: devido à necessidade e a importância dos alunos vivenciarem o papel de leitores, hoje os nossos adolescentes lêem pouco. E principalmente a escassez de pais contadores de histórias.

 

ANÁLISE DA PROBLEMATIZAÇÃO: pensando nesses problemas, queremos formar  crianças mais participativas, criativas e inovadores, pois com o mundo da literatura o educando cria e recria o seu aprendizado. Então cabe a nós professores, mostrar aos alunos,  o quanto o mundo das histórias são fascinaste. E após aprenderem a ler com fluência, mantê-los leitores assíduos. Com os textos eles entendem não só os conteúdos, mas também a forma, os aspectos sonoros da linguagem com ritmo e rimas, além das questões culturais e afetivas envolvidas. Portanto, a arte de contar e explorar histórias desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I, é um recurso pedagógico que, oportuniza o contato com o belo, com o imaginário e com a arte da palavra, condições que reforçarão o estabelecimento do hábito de ler  e ouvir por prazer e entretenimento.

 Desta forma, o aluno buscará informações,  conhecimento e inspiração para escrita.

 

OBJETIVOS: 

·                   Considerar o aluno leitor mesmo sem estar alfabetizado;

·           Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros e contação de histórias;

·           Adquirir e explorar as habilidades necessárias para aprendizagem da leitura e escrita;

·           Estimular seu desenvolvimento físico, afetivo, emocional e social;

·                   Ensinar a cuidar e apreciar os livros;

·                   Trabalhar com leituras diversificadas, explorando o ouvir;

·                   Organizar rodas de leituras e contação de histórias.

 

DESENVOLVIMENTO:

É importante incentivar a leitura desde pequenos assim tornará um ato prazeroso que poderá fazer parte de toda vida. As crianças aprendem a ler, participando de atividades de uso da escrita junto a pessoas que dominam esse conhecimento. Aprendem quando se julgam capazes para isso e quando encontram finalidade na leitura.

A escola deve partir do que a criança já sabe e fornecer-lhe material e atividade de qualidade para que essa criança futuramente seja um bom leitor.

Sendo assim, haverá o momento de exploração dos textos diversificados (histórias, narrativas, poemas, músicas, lendas, participação em situações de leitura, observação e manuseio de materiais impressos como livros, textos e recursos de diversos materiais: dedoches, brincadeiras, dramatização, avental, dobraduras e objetos), através da contação de histórias.

No primeiro momento, será feito a apresentação do projeto e algumas obras literárias infantis, música para chamar a próxima história. Para assim, iniciar a contação de histórias com até cinco histórias.

A literatura é como uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduz o aluno ao desenvolvimento do seu intelecto, da personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica.

Com o poder de estimular e/ou suscitar o imaginário, de responder as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, de encontrar novas ideias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor.

Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. É através de um conto e/ou de uma história, que a criança pode conhecer coisas novas, para que efetivamente sejam iniciados a construção da linguagem, da oralidade, ideias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal.

O jovem e a criança precisam ser seduzidos para a leitura, desconsiderando neste processo qualquer artifício que possa tornar a leitura uma obrigação.

A escola torna-se fundamental no hábito da leitura e formação do leitor. A escola, por ser estruturada com vistas à alfabetização e tendo um caráter formativo, constitui-se num ambiente privilegiado para a formação do leitor.

 

AVALIAÇÃO: Será avaliado a participação e o interesse do aluno.

 

REFERÊNCIA:

 

BARCELLOS, G. M. F. Hora do conto: da fantasia ao prazer de ler. 1. ed. Porto Alegre:Sagra 1995.

 

 

CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu . 1. ed. (Pensamento e Ação no Magistério)São Paulo: Scipione, 1998.

 

 

CUNHA, M. A. A. Literatura infantil: Teoria & Prática. 18. ed. São Paulo: Ática.

 

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.23ª. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989

 

 

 

KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Àtica,1999.

 

 

LAJOLO, M. ; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: História e histórias. 2. ed.São Paulo: Ática, 1985.

 

 

LAJOLO, M. O texto não é pretexto. Em: ZILBERMAN, R. (org.). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.

 

 

SILVA, E. T. da. O ato de ler 3. ed. São Paulo: Cortez, 1985.           

 

 

B        BIOGRAFIA

 

Solange Oliveira Santos, natural de Canavieiras – BA. Residiu no Mato   Grosso do Sul por 26 anos. Leciona na Escola Municipal Menino Deus, em Lucas do Rio Verde - MT desde 2013. Possui graduação em Pedagogia (UNOPAR) e Biologia (UFMS), e é pós-graduada em PNEE’S (FIC). Foi coordenadora do polo do programa PROFUNCIONÁRIO em Lucas do Rio Verde. Teve seu primeiro  livro publicado em 2015: Tinha tudo para dar errado...Mas deu certo! Realizou palestras: Leitura e Escrita – 9º Concurso de Redação em Nova Ubiratã /2015; Participou da Feira Literária em Juína, 2015. Em 2016 publicou seu segundo livro: Vida de uma árvore. Ganhou o Concurso: Seu Projeto Vale Prêmios (2016); Ministrou formação para professores: Leitura e escrita: memórias e poema – Na ponta do lápis: Escrevendo o futuro em Peixoto do Azevedo/2016. Na Feira do livro Colégio La Salle: Roda de Conversa, com Ensino Médio (2016); Realizou contação de histórias em Nova Mutum, Escola Municipal Carlos Drumond (2016); Em 2017 realizou formação para professores de Musicalização na Educação Infantil – Lucas do Rio Verde: Creche Anjo da Guarda; A Arte de contar e explorar de Histórias – Lucas do Rio Verde: Creche Irmãs Carmelitas e em Chapadão do Sul/MS; Participou do Projeto de leitura: Contando, Cantando e Encantando – Escola Municipal Menino Deus em Lucas do Rio Verde (2016 e 2017);  Lançou seu terceiro livro: Tinha tudo para dar errado...Mas deu certo! Nem mais, nem menos, apenas evoluir. Desistir Jamais – Volume 2 (2017). Realizou contação de histórias com o Projeto Leitura em Qualquer Lugar – Livraria VIP, Papelaria e Livraria Champonalli e APAE (2017).

 

 

 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

um salto para o futuro educar para crescer: Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!

um salto para o futuro educar para crescer: Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!

Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!





Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!

 

 

  Solange Oliveira Santos*  

 

Resumo:

O  presente trabalho tem o objetivo de  trabalhar  com a valorização e o respeito a diversidade social, cultural e racial presente  na educação, devido as origens de cada um, pois ela pode existir livre e entre todos, pode acontecer de várias formas, maneiras, ser compartilhada, criada ou transformada. Sabemos, da necessidade de se trabalhar com o tema da desigualdade racial, social, e outras, pois é preciso que os alunos possam  compreender e  entender essas diferenças, buscando debater através da roda de conversa, dinâmicas e atividades variadas o respeito a diferença. Essa experiência permitirá uma  prática pedagógica reflexiva, permitindo aos alunos debater algumas questões que norteiam o problema de convivência. O objetivo desse trabalho é propor a  leitura, pesquisa e o debate sobre a diversidade  dos alunos, abordando as diferentes culturas existentes na sala de aula. Sendo, que esse trabalho buscará trabalhar de forma  a levar a criança a compreender  que a Consciência Negra, é todo dia, e que no mundo atual o Bullyng não deverá ter espaço,  tornando-a um  sujeito  crítico que participa do processo social, consciente da sua cidadania, analisando os  direitos e deveres na sociedade com base no respeito mútuo. Espera-se com este trabalho fazer com que os alunos observem a importância de respeitar a diferença, sendo agentes colaboradores e cooperativos,  vendo e interagindo com o outro, de forma integrada.

 

Palavras-chave: Desigualdade; Bullyng; Crianças.
 

 * Pedagoga, Bióloga, Especialista em PNEE's. Professora da Escola Municipal Menino Deus. Mestranda pela Unifaculdades/Colégio Universal. E-mail: oliveirasolange787@gmail.com

1 Introdução


 

         Neste trabalho intenciona-se a necessidade de refletir a desigualdade nos diversos aspectos, com ênfase na racial neste sentido é pensar a prática pedagógica, e seu processo de desenvolvimento, com o intuito de levar a criança a refletir as suas ações com o outro.

         Segundo, os PCN´s, a prática pedagógica deve ser organizado de modo a propiciar aos alunos condições que essas crianças concretize as intenções educativa estabelecidas de acordo com suas competências e habilidades, valorizando o bem-estar. Para que as crianças possam criar, é imprescindível que lhes sejam oferecidas experiências ricas, sejam elas voltadas às brincadeiras ou às aprendizagem em situações orientadas.

          É neste sentido que, Paulo Freire, afirma ser tão errado separar prática de teoria, pensamento de ação, linguagem de ideologia, quanto separar ensino de conteúdos  de chamamento  ao educando para que se vá fazendo sujeito do processo de aprendê-los. Numa perspectiva progressista o que devo fazer é experimentar a unidade dinâmica entre ensino do conteúdo e o ensino de que é, e de como aprender.

           Será necessário oportunizar situações em que os alunos participem cada vez mais intensamente na resolução das atividades e no processo de elaboração pessoal, em vez de se limitar a copiar e reproduzir automaticamente as instruções ou explicações dos professores.

Sendo assim, valorizar historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira, é papel primordial da escola. Porém sabe-se que, a lei só sairá do papel se professores tiverem acesso à formação sobre a temática racial, podendo proporcionar aulas dinâmicas para que os educandos faça a reflexão e transforme a problemática. 

Por isso, hoje o aluno é convidado a buscar, descobrir, construir, criticar, comparar, dialogar, analisar, vivenciar o próprio processo de construção do conhecimento, através de uma bela aula de história sobre Consciência Negra, e as desigualdes raciais, sociais, afetivas e culturais, tendo como base o livro: Tinha tudo para dar errado... Mas, deu certo!

O aluno ao construir o conhecimento baseado nos seus próprios interesses é uma proposta que modifica a prática em sala de aula, sendo assim este trabalho tem a intenção de levar o aluno a vivenciar o seu meio, para com isto respeitar a diferença do outro,  de acordo com  suas habilidades

 

2        Relato de experiência

 

            O Governo Federal instituiu a Lei nº. 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de História da África e da Cultura Afro-Brasileira em toda a escola de Ensino Fundamental e Médio. Assim diz a Lei:

 

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. (BRASIL, 2204, p. 35)

 

Desta forma, valorizar a história dos negros na construção e formação da sociedade brasileira. Sabe-se que, a lei só sairá do papel se professores tiverem acesso à formação adequada sobre o referido tema.

Pensando assim, a professora juntamente com a coordenadora, fez várias pesquisa e leitura de muitos autores e leis, para poder complementar a prática pedagógica no mês de novembro. Ofertando a proposta de trabalho a turma do 2º ano do ensino fundamental I, que aconteceu devido a necessidade de desenvolver, de forma crítica, uma metodologia do ensino dos valores humanos e procedimentos pedagogicamente estruturados, com o intuito de promoção humana e valorização da cultura afro-brasileira, bem como fortalecer as raízes de nosso povo brasileiro.

A ideia central, foi trabalhar o dia da Consciência Negra, abordando a temática do Bullyng, devido as constantes brincadeiras inadequadas que poderia se agravar, ou seja foi um planejamento pensando na prevenção, pois havia observado no inicio do ano letivo o quanto a sala era mista com relação as origens de cada um. Vendo a necessidade dos alunos em entender as diferenças raciais, religiosas, sociais buscando debater através da roda de conversa, o respeito a diferença,  para que os alunos percebessem que o respeito é essencial.  

O primeiro passo foi propor a dinâmica: Elogios, buscando com isso realizar a socialização e integração da turma com um trabalho coletivo, devido a grande diversidade encontrada na sala de aula. Proporcionando  a turma uma relação afetiva e social,  a socialização, a vivência, a busca da felicidade e a cidadania, focando no respeito a diferença.

No segundo momento, cada  educando foi conduzido a pesquisar, ou seja o interesse investigativo, construindo assim o desenvolvimento do ensino aprendizagem. Contudo, o que sabemos é que na sala de aula encontram-se vários tipos de crianças, e para podermos trabalhar com essa temática é necessário fazer com que as crianças observem o outro e o que ele pode te oferecer ou o que ele já ofereceu, acreditamos ser possível melhorar a qualidade das aprendizagens que acontecem dentro e fora da escola, possibilitando nesse espaço educativo a reflexão do passado, presente e futuro. Começamos a expedição investigativa através de leituras onde falava da História do Brasil e da cultura Afro-brasileira, os educando ficaram encantados com as descobertas. Durante a atividade desenvolvida de geografia – Em qual estado você nasceu? Foi levado o mapa do Brasil com a divisão política e assim iniciou o trabalho com  os estados onde cada um nasceu. Com isso, despertou  nos alunos  o interesse no conteúdo, pois tínhamos uma sala com pessoas de diferentes lugares e assim estaria envolvendo os alunos.

Então, para facilitar a compreensão das crianças, o terceiro momento foi de apresentações culturais: Roda de Capoeira e a Professora Solange fazendo a primeira apresentação, do estado onde nasceu – Bahia. Apresentei o samba, artesanato, vestuário, costumes religiosos, dança, comidas típicas: acarajé, caruru, vatapá e cocada.

Os alunos tiveram um ótimo desempenho, despertaram a oralidade, deixando a timidez de lado. Os alunos puderam conhecer, experimentar, escolher, apreciar, valorizar e respeitar a diversidade humana, social e cultural presente na sociedade em que vivemos. Além de socializar os materiais confeccionados por meio de exposição para que todos os demais colegas pudessem  compreender a importância da diversidade cultural, racial, social ou religiosa, na construção da sociedade.

Para finalizar a semana de estudos e verificar a compreensão quanto a desigualdade racial, fiz a apresentação do livro: Tinha tudo para dar errado... Mas, deu certo! Realizamos uma roda de leitura na praça e fizemos as discussões, voltamos para sala de aula e fizemos os registros.

A minha prática teve um ganho positivo, pois desenvolveu a leitura, escrita e oralidade, durante as apresentações dos trabalhos, pois alunos que não lia trouxe o papel para fazer a leitura e explicaram utilizando a oralidade. Quando alguém fazia alguma pergunta eles sabiam responder, senti satisfeita em poder melhorar minha prática podendo fazer o aluno ser mais ativo e curioso, a partir da sua vivência, e utilizando a história.

No que se refere as atividades, foi elaborada um questionário com oito perguntas para realizar o registro após a leitura.

Esperamos que o aluno descubra o mundo, das coisas e do outro, guiando o seu processo de conhecimento e aprendizagem.

 

 

4.1  Público-Alvo e Amostra

 

Alunos do ensino fundamental I -  2º ano  da rede pública do município de Lucas do Rio Verde, do ano letivo 2015.

 

4.2 Análise da Pesquisa

 

A população amostrada envolveu 25 alunos.

 

5 Considerações finais

 

Concluímos o trabalho, felizes por termos conseguido envolver a atenção de todos os educando, havendo um grande envolvimento e interesse de todos, atendendo assim as nossas expectativas. Ficando evidente o envolvimento dos familiares e da comunidade escolar na apresentação.

Essa aula fez com que os alunos refletissem quanto as desigualdade racial e o ser diferente, e  que o respeito é o fator principal da  caminhada da igualdade. E que apesar das diferenças todos somos seres iguais e pensantes. Durante a realização da aula foi possível observar que os alunos são capazes de lidar com tais diferenças com  um olhar diferenciado sobre a diferença de modo a contribuir e enriquecer a identidade e sua formação pessoal fazendo das diferenças um trunfo, explorando e possibilitando a troca, trabalhando em grupo, respeitando o próximo.

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.

Cabe a escola, trabalhar na implementação reflexões sobre o ensino da educação étnico racial em diferentes componentes curriculares, levando o aluno a posicionar-se criticamente frente à cultura Afro-brasileira e buscando diminuir as desigualdades, percebendo que nossa sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais diferentes, que tem culturas e histórias próprias, com isto valorizar ações de transformação na perspectiva da construção de uma sociedade baseada em relações sociais justas, igualitárias e solidárias.

 

Referências


 

AMORIM, Roseane Maria de. O ensino para educação das relações étnico - raciais: um olhar para o cotidiano escolar. In: Revista História e Ensino vol. 13. Londrina: Ed. UEL. 2007.

 

 

BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco. São Paulo: Ática, 2005.

 

 

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes currículares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. [Brasília]: [s.l], 2003. 151p.

 

 

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.

 

SANTOS, Solange Oliveira. Tinha tudo pra dar errado...Mas deu certo! Tangará da Serra:Ideias, 2015.

 

_________. Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e indígena. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 04 de novembro de 2015.

 

_________. Lei. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>.>. Acesso em: 01 de novembro de 2015.

 

_________. Lei. 13.185, de 6 de novembro de 2015. "Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullyng)”. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/legislação.nsf/viw_identificacao/lei13185>.>. Acesso em: 16 de novembro de 2015.

 
1 Atividade aplicada após a leitura:
 
VOCÊ  ESTA SENDO CONVIDADO A REFLETIR SOBRE A LEITURA, ENTÃO VAMOS REGISTRAR A LEITURA DO LIVRO LIDO DA SEMANA  
 TINHA TUDO PARA DAR ERRADO...MAS DEU CERTO! (SOLANGE OLIVEIRA SANTOS)
                                                                                                                                                            
1.QUANTAS PÁGINAS TEM O LIVRO?______________
2.  SOBRE A QUESTÃO RACIAL, O QUE VOCÊ PENSA    SOBRE A DISCRIMINAÇÃO:                                                                                                             
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3.A HISTÓRIA DESSE LIVRO SE PASSA EM DIVERSOS CENÁRIOS.   A MENINA NASCEU EM UMA REGIÃO E FOI PRA OUTRA APÓS A  SEPARAÇÃO DOS PAIS, MORAR COM UMA TIA.  POR QUAIS REGIÕES ELA PASSOU?                                 
(       ) NORTE E SUL      (   )NORDESTE E SUDESTE                                                                             
 
4.A FAMÍLIA É ALGO PRECIOSO... COMO VOCÊ REAGIRIA  SE SUA FAMÍLIA SOFRESSE O PROBLEMA AFETIVO DA   SEPARAÇÃO?                                                                                                                                
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5.TER BONS AMIGOS REFLETE NAS ESCOLHAS?
(     )SIM                               (     )NÃO
 
6. O BULLYNG NOS DIAS ATUAIS, É UM TEMA QUE VEM SENDO
DISCUTIDO CONSTANTEMENTE,  A FORMA COMO A PERSONA-
GEM SE COMPORTOU NOS MOMENTOS QUE SOFREU COM A
DISCRIMINAÇÃO, FOI CORRETO?   (    ) SIM    (    )NÃO
SERIA A MELHOR FORMA DE RESOLVER ESSE PROBLEMA?
 
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7. A FAMÍLIA RETRATADA NESTA HISTÓRIA É COMPOSTA POR  QUANTAS PESSOAS?
(    )5                      (   )8        (    ) 18
NA SUA CASA MORA  QUANTAS PESSOAS?_________




8.  EM NOSSA VIDA TEMOS  MOMENTOS TRISTES, BOAS  LEMBRANÇAS E MUITOS SONHOS. VOCÊ  TEM   ALGUM SONHO? DEIXE REGISTRADO AQUI.