quarta-feira, 30 de agosto de 2017

um salto para o futuro educar para crescer: Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!

um salto para o futuro educar para crescer: Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!

Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!





Consciência Negra é todo dia, não ao Bullyng!

 

 

  Solange Oliveira Santos*  

 

Resumo:

O  presente trabalho tem o objetivo de  trabalhar  com a valorização e o respeito a diversidade social, cultural e racial presente  na educação, devido as origens de cada um, pois ela pode existir livre e entre todos, pode acontecer de várias formas, maneiras, ser compartilhada, criada ou transformada. Sabemos, da necessidade de se trabalhar com o tema da desigualdade racial, social, e outras, pois é preciso que os alunos possam  compreender e  entender essas diferenças, buscando debater através da roda de conversa, dinâmicas e atividades variadas o respeito a diferença. Essa experiência permitirá uma  prática pedagógica reflexiva, permitindo aos alunos debater algumas questões que norteiam o problema de convivência. O objetivo desse trabalho é propor a  leitura, pesquisa e o debate sobre a diversidade  dos alunos, abordando as diferentes culturas existentes na sala de aula. Sendo, que esse trabalho buscará trabalhar de forma  a levar a criança a compreender  que a Consciência Negra, é todo dia, e que no mundo atual o Bullyng não deverá ter espaço,  tornando-a um  sujeito  crítico que participa do processo social, consciente da sua cidadania, analisando os  direitos e deveres na sociedade com base no respeito mútuo. Espera-se com este trabalho fazer com que os alunos observem a importância de respeitar a diferença, sendo agentes colaboradores e cooperativos,  vendo e interagindo com o outro, de forma integrada.

 

Palavras-chave: Desigualdade; Bullyng; Crianças.
 

 * Pedagoga, Bióloga, Especialista em PNEE's. Professora da Escola Municipal Menino Deus. Mestranda pela Unifaculdades/Colégio Universal. E-mail: oliveirasolange787@gmail.com

1 Introdução


 

         Neste trabalho intenciona-se a necessidade de refletir a desigualdade nos diversos aspectos, com ênfase na racial neste sentido é pensar a prática pedagógica, e seu processo de desenvolvimento, com o intuito de levar a criança a refletir as suas ações com o outro.

         Segundo, os PCN´s, a prática pedagógica deve ser organizado de modo a propiciar aos alunos condições que essas crianças concretize as intenções educativa estabelecidas de acordo com suas competências e habilidades, valorizando o bem-estar. Para que as crianças possam criar, é imprescindível que lhes sejam oferecidas experiências ricas, sejam elas voltadas às brincadeiras ou às aprendizagem em situações orientadas.

          É neste sentido que, Paulo Freire, afirma ser tão errado separar prática de teoria, pensamento de ação, linguagem de ideologia, quanto separar ensino de conteúdos  de chamamento  ao educando para que se vá fazendo sujeito do processo de aprendê-los. Numa perspectiva progressista o que devo fazer é experimentar a unidade dinâmica entre ensino do conteúdo e o ensino de que é, e de como aprender.

           Será necessário oportunizar situações em que os alunos participem cada vez mais intensamente na resolução das atividades e no processo de elaboração pessoal, em vez de se limitar a copiar e reproduzir automaticamente as instruções ou explicações dos professores.

Sendo assim, valorizar historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira, é papel primordial da escola. Porém sabe-se que, a lei só sairá do papel se professores tiverem acesso à formação sobre a temática racial, podendo proporcionar aulas dinâmicas para que os educandos faça a reflexão e transforme a problemática. 

Por isso, hoje o aluno é convidado a buscar, descobrir, construir, criticar, comparar, dialogar, analisar, vivenciar o próprio processo de construção do conhecimento, através de uma bela aula de história sobre Consciência Negra, e as desigualdes raciais, sociais, afetivas e culturais, tendo como base o livro: Tinha tudo para dar errado... Mas, deu certo!

O aluno ao construir o conhecimento baseado nos seus próprios interesses é uma proposta que modifica a prática em sala de aula, sendo assim este trabalho tem a intenção de levar o aluno a vivenciar o seu meio, para com isto respeitar a diferença do outro,  de acordo com  suas habilidades

 

2        Relato de experiência

 

            O Governo Federal instituiu a Lei nº. 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de História da África e da Cultura Afro-Brasileira em toda a escola de Ensino Fundamental e Médio. Assim diz a Lei:

 

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. (BRASIL, 2204, p. 35)

 

Desta forma, valorizar a história dos negros na construção e formação da sociedade brasileira. Sabe-se que, a lei só sairá do papel se professores tiverem acesso à formação adequada sobre o referido tema.

Pensando assim, a professora juntamente com a coordenadora, fez várias pesquisa e leitura de muitos autores e leis, para poder complementar a prática pedagógica no mês de novembro. Ofertando a proposta de trabalho a turma do 2º ano do ensino fundamental I, que aconteceu devido a necessidade de desenvolver, de forma crítica, uma metodologia do ensino dos valores humanos e procedimentos pedagogicamente estruturados, com o intuito de promoção humana e valorização da cultura afro-brasileira, bem como fortalecer as raízes de nosso povo brasileiro.

A ideia central, foi trabalhar o dia da Consciência Negra, abordando a temática do Bullyng, devido as constantes brincadeiras inadequadas que poderia se agravar, ou seja foi um planejamento pensando na prevenção, pois havia observado no inicio do ano letivo o quanto a sala era mista com relação as origens de cada um. Vendo a necessidade dos alunos em entender as diferenças raciais, religiosas, sociais buscando debater através da roda de conversa, o respeito a diferença,  para que os alunos percebessem que o respeito é essencial.  

O primeiro passo foi propor a dinâmica: Elogios, buscando com isso realizar a socialização e integração da turma com um trabalho coletivo, devido a grande diversidade encontrada na sala de aula. Proporcionando  a turma uma relação afetiva e social,  a socialização, a vivência, a busca da felicidade e a cidadania, focando no respeito a diferença.

No segundo momento, cada  educando foi conduzido a pesquisar, ou seja o interesse investigativo, construindo assim o desenvolvimento do ensino aprendizagem. Contudo, o que sabemos é que na sala de aula encontram-se vários tipos de crianças, e para podermos trabalhar com essa temática é necessário fazer com que as crianças observem o outro e o que ele pode te oferecer ou o que ele já ofereceu, acreditamos ser possível melhorar a qualidade das aprendizagens que acontecem dentro e fora da escola, possibilitando nesse espaço educativo a reflexão do passado, presente e futuro. Começamos a expedição investigativa através de leituras onde falava da História do Brasil e da cultura Afro-brasileira, os educando ficaram encantados com as descobertas. Durante a atividade desenvolvida de geografia – Em qual estado você nasceu? Foi levado o mapa do Brasil com a divisão política e assim iniciou o trabalho com  os estados onde cada um nasceu. Com isso, despertou  nos alunos  o interesse no conteúdo, pois tínhamos uma sala com pessoas de diferentes lugares e assim estaria envolvendo os alunos.

Então, para facilitar a compreensão das crianças, o terceiro momento foi de apresentações culturais: Roda de Capoeira e a Professora Solange fazendo a primeira apresentação, do estado onde nasceu – Bahia. Apresentei o samba, artesanato, vestuário, costumes religiosos, dança, comidas típicas: acarajé, caruru, vatapá e cocada.

Os alunos tiveram um ótimo desempenho, despertaram a oralidade, deixando a timidez de lado. Os alunos puderam conhecer, experimentar, escolher, apreciar, valorizar e respeitar a diversidade humana, social e cultural presente na sociedade em que vivemos. Além de socializar os materiais confeccionados por meio de exposição para que todos os demais colegas pudessem  compreender a importância da diversidade cultural, racial, social ou religiosa, na construção da sociedade.

Para finalizar a semana de estudos e verificar a compreensão quanto a desigualdade racial, fiz a apresentação do livro: Tinha tudo para dar errado... Mas, deu certo! Realizamos uma roda de leitura na praça e fizemos as discussões, voltamos para sala de aula e fizemos os registros.

A minha prática teve um ganho positivo, pois desenvolveu a leitura, escrita e oralidade, durante as apresentações dos trabalhos, pois alunos que não lia trouxe o papel para fazer a leitura e explicaram utilizando a oralidade. Quando alguém fazia alguma pergunta eles sabiam responder, senti satisfeita em poder melhorar minha prática podendo fazer o aluno ser mais ativo e curioso, a partir da sua vivência, e utilizando a história.

No que se refere as atividades, foi elaborada um questionário com oito perguntas para realizar o registro após a leitura.

Esperamos que o aluno descubra o mundo, das coisas e do outro, guiando o seu processo de conhecimento e aprendizagem.

 

 

4.1  Público-Alvo e Amostra

 

Alunos do ensino fundamental I -  2º ano  da rede pública do município de Lucas do Rio Verde, do ano letivo 2015.

 

4.2 Análise da Pesquisa

 

A população amostrada envolveu 25 alunos.

 

5 Considerações finais

 

Concluímos o trabalho, felizes por termos conseguido envolver a atenção de todos os educando, havendo um grande envolvimento e interesse de todos, atendendo assim as nossas expectativas. Ficando evidente o envolvimento dos familiares e da comunidade escolar na apresentação.

Essa aula fez com que os alunos refletissem quanto as desigualdade racial e o ser diferente, e  que o respeito é o fator principal da  caminhada da igualdade. E que apesar das diferenças todos somos seres iguais e pensantes. Durante a realização da aula foi possível observar que os alunos são capazes de lidar com tais diferenças com  um olhar diferenciado sobre a diferença de modo a contribuir e enriquecer a identidade e sua formação pessoal fazendo das diferenças um trunfo, explorando e possibilitando a troca, trabalhando em grupo, respeitando o próximo.

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas.

Cabe a escola, trabalhar na implementação reflexões sobre o ensino da educação étnico racial em diferentes componentes curriculares, levando o aluno a posicionar-se criticamente frente à cultura Afro-brasileira e buscando diminuir as desigualdades, percebendo que nossa sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais diferentes, que tem culturas e histórias próprias, com isto valorizar ações de transformação na perspectiva da construção de uma sociedade baseada em relações sociais justas, igualitárias e solidárias.

 

Referências


 

AMORIM, Roseane Maria de. O ensino para educação das relações étnico - raciais: um olhar para o cotidiano escolar. In: Revista História e Ensino vol. 13. Londrina: Ed. UEL. 2007.

 

 

BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco. São Paulo: Ática, 2005.

 

 

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes currículares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. [Brasília]: [s.l], 2003. 151p.

 

 

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.

 

SANTOS, Solange Oliveira. Tinha tudo pra dar errado...Mas deu certo! Tangará da Serra:Ideias, 2015.

 

_________. Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e indígena. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 04 de novembro de 2015.

 

_________. Lei. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>.>. Acesso em: 01 de novembro de 2015.

 

_________. Lei. 13.185, de 6 de novembro de 2015. "Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullyng)”. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/legislação.nsf/viw_identificacao/lei13185>.>. Acesso em: 16 de novembro de 2015.

 
1 Atividade aplicada após a leitura:
 
VOCÊ  ESTA SENDO CONVIDADO A REFLETIR SOBRE A LEITURA, ENTÃO VAMOS REGISTRAR A LEITURA DO LIVRO LIDO DA SEMANA  
 TINHA TUDO PARA DAR ERRADO...MAS DEU CERTO! (SOLANGE OLIVEIRA SANTOS)
                                                                                                                                                            
1.QUANTAS PÁGINAS TEM O LIVRO?______________
2.  SOBRE A QUESTÃO RACIAL, O QUE VOCÊ PENSA    SOBRE A DISCRIMINAÇÃO:                                                                                                             
_________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________                                                   
 
3.A HISTÓRIA DESSE LIVRO SE PASSA EM DIVERSOS CENÁRIOS.   A MENINA NASCEU EM UMA REGIÃO E FOI PRA OUTRA APÓS A  SEPARAÇÃO DOS PAIS, MORAR COM UMA TIA.  POR QUAIS REGIÕES ELA PASSOU?                                 
(       ) NORTE E SUL      (   )NORDESTE E SUDESTE                                                                             
 
4.A FAMÍLIA É ALGO PRECIOSO... COMO VOCÊ REAGIRIA  SE SUA FAMÍLIA SOFRESSE O PROBLEMA AFETIVO DA   SEPARAÇÃO?                                                                                                                                
_________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________
 

5.TER BONS AMIGOS REFLETE NAS ESCOLHAS?
(     )SIM                               (     )NÃO
 
6. O BULLYNG NOS DIAS ATUAIS, É UM TEMA QUE VEM SENDO
DISCUTIDO CONSTANTEMENTE,  A FORMA COMO A PERSONA-
GEM SE COMPORTOU NOS MOMENTOS QUE SOFREU COM A
DISCRIMINAÇÃO, FOI CORRETO?   (    ) SIM    (    )NÃO
SERIA A MELHOR FORMA DE RESOLVER ESSE PROBLEMA?
 
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7. A FAMÍLIA RETRATADA NESTA HISTÓRIA É COMPOSTA POR  QUANTAS PESSOAS?
(    )5                      (   )8        (    ) 18
NA SUA CASA MORA  QUANTAS PESSOAS?_________




8.  EM NOSSA VIDA TEMOS  MOMENTOS TRISTES, BOAS  LEMBRANÇAS E MUITOS SONHOS. VOCÊ  TEM   ALGUM SONHO? DEIXE REGISTRADO AQUI.


 



 


 

 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

SOLANGE OLIVEIRA SANTOS: MÃOS QUE COOPERAM - PROJETO DE ARTE


IDENTIFICAÇÃO:

Título:  MÃOS QUE COOPERAM

Área: Educação  Segmento: Artes Visuais

Modalidade: Educação Infantil

Orientadora: Silvana Maria Dalmolin Wohl

Autora do Projeto: Solange Oliveira Santos

Corpo Docente Envolvidos no Projeto: Solange Oliveira Santos

Gestora: Marilete Zamberon

Coordenadora: Enelsi Meister

Público Alvo: Comunidade Escolar e familiares

Entidade: SME - Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Município: Lucas do Rio Verde  UF: MT CEP: 78455-000 Telefone: (65) 3548- 2361

Execução: Maio/2013 à novembro/2013

PROJETO ARTES VISUAIS

 

 

1 - TEMA: MÃOS QUE COOPERAM

 

 

2 - JUSTIFICATIVA

 

Buscaremos realizar esse projeto com uma proposta de trabalho coletivo pedagógico, de forma a resgatar o olhar para as artes visuais. O presente estudo visa também a incentivar projetos que estimulem novas práticas pedagógicas, beneficiando a aplicação no dia-a-dia da sala de aula.

 

3 – PROBLEMA

 

Por meio de ações simples, despertar no educando o interesse investigativo, construindo assim o desenvolvimento do ensino aprendizagem. Contudo, o que sabemos é que na sala de aula encontram-se vários tipos de crianças, e para podermos trabalhar com esse projeto é necessário fazer com que as crianças observe a natureza e o que ela pode te oferecer, acreditamos ser possível melhorar a qualidade das aprendizagens que acontecem dentro e fora da escola, possibilitando nesse espaço educativo a reflexão do passado, presente e futuro.

 

 

4 – OBJETIVOS

 

4.1 OBJETIVO GERAL

 

Estimular os alunos no processo, levando-os a ser agentes ativos e cooperativos do empreendimento. Ampliar o conceito das expressões artísticas, pois estas estão interligadas à emoção, as quais devem ser valorizadas.  Não é possível o desenvolvimento de uma cultura sem o desenvolvimento das artes. Sendo esta uma maneira de o homem se encontrar como ser humano, possuidor de racionalidade e emoção. Com a arte, o aluno poderá pesquisar, conhecer, ver, sentir e escolher formas artísticas que lhe agrade e construir conhecimentos significativos com uma visão crítica e reflexiva.    

 

 

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

  Levar os alunos a conhecer e interpretar algumas Obras de Artes explorando o estilo e técnicas utilizadas, bem como a sua valorização.

  Proporcionar a criança um entendimento que o ser humano é constantemente movido por sentimentos e essas emoções podem estar refletidas em uma obra de arte.

  ampliar o conhecimento de mundo da criança, além de explorar as diversas formas de expressão artística.

  Conscientizar da importância em conhecer a biografia e as obras de alguns artistas nacionais e do mundo.

  Propiciar ao educando momentos que estimulem o interesse pela arte.

  Produzir trabalhos por meio da linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e da construção e, assim, desenvolver o gosto e o respeito pelos processos de criação.

  Utilizar materiais sobre diferentes superfícies para ampliar as possibilidades de expressão e comunicação.

  Desenvolver a atenção, senso crítico e a criatividade.

  Participação dos pais

 

5 METODOLOGIA

 

Estimulados pela professora e motivadas ALUNOS da  Educação Infantil, serão convidados a participar deste projeto utilizando artes visuais.

Será trabalhado com a pergunta exploratória, escolha do território (departamento de cultura) onde, buscaremos envolver pais dos alunos.

Iremos fazer uma aula passeio ao departamento de cultura, onde os alunos poderão adquirir mais informações, sendo essa uma pesquisa onde os mesmos irão visualizar, tocar, ouvir ou seja irão experimentar novas formas de aprender – o apreciar em arte.

A proposta dos conteúdos de arte, segundo o PCN, é valorizar a diversidade cultural do aluno, perceber, assim, a arte como manifestação ideológica cultural. Dessa forma, a contextualização é relevante no processo de construção do conhecimento. Morin afirma que:

 

 “Todo conhecimento, para ser pertinente, deve contextualizar o seu objeto” (MORIN, 2004, p.37).

 

 

Nas atividades artísticas em sala de aula deve haver uma  interligação entre o conhecer, apreciar e fazer, equilibrando-se nos processos cognitivos, razão e emoção para estimular o aluno a produzir.

 Assim, o aluno irá descobrir o mundo, das coisas e do outro, guiando o seu processo de conhecimento e aprendizagem.

Com isso iremos envolvê-los no processo ensino-aprendizagem, com vivências e  conhecimentos pela experimentação. Com intuito de finalizar o projeto e apresentá-lo será criado a exposição com as telas.

 

6 DESENVOLVIMENTO

 

       A expedição investigativa teve o departamento de cultura como território, os alunos ficaram encantados com as apresentações de balé, dança de rua, jazz, músicas diversas com: teclado, flauta, violão e bateria, com as pinturas e artesanatos. Quando questionados para falar do que mais gostaram, as respostas foram divididas, na seqüência,  questionados do que gostariam de fazer? A pintura foi destaque, pois as crianças apreciam as pinturas com tinta. E assim surgiu o projeto Mãos que cooperam, com a pergunta - O que você gostou neste lugar?

Com este projeto iremos focar em alguns valores e ações:

·         o diálogo, na pergunta exploratória, expedição e durante as apresentações.

·         a investigação, pelo fato das crianças gostarem das aulas de arte e poderem explorar o departamento de cultura, próximo à escola.

·         a cooperação dos pais, sendo os principais colaboradores na aquisição das telas.

·         no empreendedorismo, através do ato de criar e reproduzir as telas. Podendo descobrir novos talentos.

·         na diversidade, ao apresentar os três pintores: Tarsila do Amaral, Alfredo Volp e Romero Britto, cada um com sua técnica. Trabalhando, desta forma a diferença.

·         na solidariedade, pois os alunos irão, explorar o dividir e emprestar para aquele que não possuía avental, pincel e cores. Com os pais, alguns doaram a mais para cobrir aquele pai desprovido de verba.

 

Esperamos que o aluno descubra o mundo, das coisas e do outro, guiando o seu processo de conhecimento e aprendizagem. Onde esteja envolvido no processo, podendo criar e recriar, além de trabalhar juntos cooperarando com o outro.

Além, da principal atividade ser voltada para Artes Visuais - pinturas em telas; Releituras de obras, poderemos trabalhar nos outros segmentos: Linguagem oral e escrita: apresentação dos autores (Biografia); Leituras compartilhadas; poema; Matemática: cores e formas geométricas telas – quadrado e retângulo;

Natureza e sociedade: Biografias dos artistas;Música: Aquarela (Toquinho);

Movimento: Relaxamento;

Nas atividades artísticas em sala de aula houve uma  interligação entre o conhecer, apreciar e fazer, onde equilibrou-se os processos cognitivos, razão e emoção para estimular o aluno a produzir,  as telas.

Na escolha do nome do projeto, o aluno Marcos, referiu-se “mãos que trabalham, que ajudam. Né professora”. Deixando a criança sempre expressar-se faz com que ela coloque em ação os seus potenciais.

Com esta atividade, foi trabalhado o fato de dividir, pedir emprestado, ser solidário e o mais importante o fato de fazer parte da produção, dando novas formas e cores a folha ou tela em branco.

Ao realizar a apresentação dos trabalhos aos pais, muitos questionaram se foram as crianças que fizeram e como foi, realizado a produção? Desta forma, ressaltei a importância do diálogo,orientar e do observar.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Este trabalho envolveu atividades variadas, destinadas a promover o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos educandos. Inclui entre outros itens, a socialização, a prática do pensamento criador, a sondagem de aptidões, o incentivo ao raciocínio lógico, cooperação e um esforço integrado de desenvolvimento de personalidade e principalmente a nossa responsabilidade social de agir dentro do processo educativo.

Acreditamos termos conseguido desenvolver nos educandos a  importância de cooperar, criar e recriar. Esperamos que cada educando tenha aprendido um pouco sobre  artes visuais junto com suas  famílias, dando assim a nossa contribuição em nosso dia-a-dia. Concluímos o nosso projeto, felizes por termos conseguido envolver a atenção de todos os educandos em nosso trabalho, havendo um grande envolvimento e interesse de todos, atendendo assim as nossas expectativas. Ficando evidente o envolvimento dos familiares e da comunidade escolar na apresentação dos trabalhos no dia 14 de novembro de 2013.

 

Referências:

 

 

BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília, DF: MEC, 1998

 

CAVA, Laura C.S. Cabral. Fundamentos M. Ensino Artes e da Música. In: Universidade  Norte do Paraná. Curso de Pedagogia: Módulo 4. Londriana UNOPAR, 2007

 

 

GONÇALVES, Fátima. Do andar ao escrever: Um caminho Psicomotor. São Paulo: Cultural RBL.

 

MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 4ª ed.  São Paulo: Cortez, 2004